“Tu és o meu Filho amado; de ti me agrado”
Marcos 1. 11
Essas são as palavras do Pai logo após Jesus ter sido batizado por João Batista no Jordão.
Mas qual é a importância dessas palavras do Pai?
Elas têm algum significado importante para nós ou foram apenas uma forma do Pai demonstrar o seu profundo carinho pelo seu Filho querido?
Certamente tais palavras demonstraram um pouco do amor intenso do Pai pelo Filho.
Entretanto, elas também são extremamente importantes para o ministério que Jesus Cristo iniciaria no mundo.
São palavras importantes, pois é o Pai justificando o Filho desde o princípio da sua obra de salvação no mundo.
Os profetas já haviam anunciado o Cristo que viria, a lei de Deus o anunciava por meio dos seus simbolismos e rituais, os livros poéticos da Bíblia já proclamavam a vinda e a grandeza do Messias por meio da música e da poesia, muitos dos personagens do Antigo Testamento eram uma pregação viva que preanunciava a vinda do Senhor, João Batista veio para apontar que Jesus era o Cristo prometido por Deus ao mundo desde Adão e Eva.
No entanto, nada é mais importante do que a palavra do próprio Pai afirmando que Jesus é o seu escolhido, o seu amado enviado para nos salvar com a sua completa aprovação.
É o Pai justificando, ratificando tudo que Jesus faria e ensinaria, toda a sua obra em nosso meio, para o nosso bem.
Jesus não estava sozinho, pois o Pai confirmava, desde o princípio, o Filho amado em toda a sua obra de redenção.
Muitos iriam duvidar e se opor a Jesus em seu ministério.
Todavia, o Pai estaria ao seu lado, confirmando quem ele afirmava ser e é: o Filho unigênito do Pai eterno.
Nenhuma palavra de oposição geraria dúvida em Jesus, pois sabia quem ele mesmo é e o próprio Pai já havia o justificado diante de todos quando o declarou como seu Filho amado.
Nada supera uma palavra de justificação provinda do próprio Pai!
A justificação do Pai para Jesus é importante para nós também, pois podemos ter a certeza de que Jesus é realmente o caminho de salvação escolhido por Deus.
Muitos podem ser declarados por outras religiões como sendo um caminho de salvação, entretanto, somente Jesus tem a palavra de aprovação do Pai.
Quando o Pai justifica o Filho, ele está confirmando tudo que Jesus afirmaria ser, todas as suas palavras, ensinamentos e obra que realizaria por nós.
Ao crer em Jesus, portanto, não estamos sós.
Pelo contrário, o Pai está ao nosso lado, confirmando a nossa fé no Filho.
Não é uma fé vazia, pois o Pai a ratifica 100%.
Mas a justificação de Cristo não para aí.
O Espírito Santo justifica Jesus por meio dos milagres e sinais que ele realizaria.
Afinal, o Messias não realizaria nada por sua própria força ou poder, mas pelo poder do Espírito.
Já estava escrito que o Cristo faria grandes sinais e milagres no poder do Espírito.
Sabemos que Jesus é o Filho, coeterno com o Pai e com o Espírito Santo.
Ele é Deus e faz parte da Trindade excelsa.
Todavia, ele se esvaziou de todo o seu poder, fez-se humano e veio até nós para nos salvar.
Tudo que fez, como homem, fez no poder do Espírito.
O Espírito Santo, ao estar no batismo do Senhor e ao conceder poder sem limites ao homem Jesus, está o justificando diante da criação, afirmando que ele realmente é o Salvador que viria, o enviado do Pai.
É importante saber que a ressurreição de Jesus é o Pai e o Espírito Santo justificando definitivamente o homem Jesus de Nazaré.
É o Pai dizendo SIM, aprovando Jesus e a sua obra redentora.
É o Espírito Santo dizendo SIM para a vida de santidade ofertada por amor a Deus.
O Pai deu a Cristo a palavra de aprovação e o Espírito o ressuscitou.
Ao crermos em Jesus estamos muito bem acompanhados, pois o Pai e o Espírito já confirmam nossa fé e salvação.
Nós herdamos a justificação de Jesus.
A justificação do Pai e do Espírito ao Salvador passa a ser nossa herança por fé nele.
É fruto da graça divina.
Somos recebidos como filhos aprovados por meio dele.
A Cristo a glória!
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