No evangelho de Marcos, lemos que o Senhor Jesus acordou de madrugada e foi para um local isolado para orar (Mc 1. 35).
Ele sabia que teria mais um dia longo, com muitos desafios diante dele para cumprir sua missão diária.
O homem Jesus não iniciava nenhuma tarefa sem busca a presença do Pai e ouvir a voz e direção do Espírito Santo.
Muitas vezes erramos não agindo como o Senhor.
Confiamos em nossas estratégias, planos, conhecimento, capacidades, enfim, confiamos em nossa carne.
O risco é muito grande quando confiamos em nós mesmos, pois a palavra de Deus nos exorta e ensina dizendo:
“Assim diz o Senhor: ‘Maldito é o homem que confia no homem, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor’”
Jeremias 17. 5
Seja para planejarmos nossa vida familiar, profissional ou espiritual, precisamos buscar a presença de Deus.
Vivermos todos os dias como se Deus não existisse nos conduzirá para a destruição, sofrimento, fracasso, decepção.
É um ato de soberba acreditarmos que conseguiremos cumprir tudo de forma satisfatória, eficaz e correta distantes de Deus, sem uma vida de oração, sem buscarmos a face do Pai e a orientação do Espírito Santo.
Se nem quanto aos aspectos comuns da vida humana podemos escolher caminhos certos distantes do Pai, quanto mais se pensarmos em nossa vida espiritual e na missão a nós confiada pelo Senhor.
Se o homem Jesus Cristo, o Messias, pleno e transbordante do Espírito, buscava o Pai em oração, muito mais a nós – falhos, pequenos e pecadores – devemos estar sempre na sua presença e seguindo seus conselhos e direções. Não cumpriremos a nossa missão, o nosso propósito como igreja e povo de Deus, se não tivermos uma vida de oração.
A missão não consiste no cumprimento de uma série de regras religiosas simplesmente.
Não basta irmos à igreja, evitarmos alguns pecados e realizarmos algumas atividades na comunidade da fé.
Sem a direção do Espírito de Deus, seremos ineficazes e inúteis para o reino dos céus.
Estaremos, quem sabe, até fazendo coisas boas, aparentemente espirituais, mas sem nenhum propósito e resultado real, transformador e duradouro.
O Diabo se alegra quando vê a igreja lutando com suas próprias forças, até bem-intencionada, mas sem uma comunhão profunda com o Pai, sem a capacitação e o direcionamento do Espírito, e se um compromisso profundo com a missão do Filho. Precisamos nos despertar para Deus, como igreja e individualmente, buscá-lo todos os dias.
Após orar, Jesus chamou seus discípulos para irem com ele para os povoados da Galileia, anunciar a chegada do reino de Deus, convidar homens e mulheres ao arrependimento e para uma nova vida na presença do Pai (Mc 1. 38, 39).
Jesus anunciaria o reino de Deus naqueles povoados não apenas com palavras, mas também com atos de amor, compaixão e justiça.
Por onde Jesus e seus discípulos passaram, ele pregou, ensinou, curou e libertou pessoas da escravidão espiritual.
Nada disso teria acontecido de forma tão eficaz se o homem Jesus não tivesse antes parado para humildemente orar.
A missão que temos diante de nós não é um simples detalhe em nossa vida cristã.
É um desafio imenso, algo que não poderemos realizar sozinhos.
É uma guerra espiritual, contra principados e potestades das trevas.
Portanto, todas as nossas estratégias, planos, sabedoria e habilidades são inúteis se não seguirmos as direções, estratégias e prioridades dadas a nós por Deus por meio da sua palavra e por uma vida de comunhão com ele pela oração.
Devemos ir ao encontro dos perdidos, percorrer toda a Terra e anunciar o reino dos céus, com palavras e atos de amor.
Esse é o nosso propósito como Igreja.
É assim que glorificaremos o Criador no mundo.
Para isso, precisamos orar, buscar ao Senhor e ouvirmos sua voz e direção.
Ao Senhor seja a glória.
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