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A Palavra de Deus

A Palavra de Deus

Este versículo traz uma verdade clara e muito real.

Quando a revelação divina não está presente, o povo de Deus acaba em caminhos tortuosos e de muita dor e injustiça.

Sem ela, todos os parâmetros são perdidos, a vontade divina é esquecida e cada um vive conforme deseja, de acordo com o seu coração ou segundo os padrões corrompidos do mundo.

Todavia, é necessário explicarmos o que as palavras “revelação divina” significam.

Em muitas igrejas hoje, elas seriam erroneamente entendidas como uma profecia nova recebida por homens e mulheres que afirmam ter o dom de revelação.

Geralmente, iniciando com palavras como: “Deus me revelou que você…”, ou “Assim me disse o Senhor…”, os falsos profetas dão suas “profetadas”, suas mentiras fantasiadas de espiritualidade.

Como se vissem o futuro ou se Deus os ditasse palavras novas que não estão na Bíblia, enganam a muitos.

Seja de propósito ou na ignorância, trazem grande destruição para as igrejas e para a vida dos que creem.

Atribuindo novas palavras ao Senhor, desviam a igreja da verdade já revelada.

Ou seja, revelação divina no texto não é uma profecia nova vinda do Senhor.

Então, qual é o significado de “revelação divina”?

É mais simples do que parece.

O texto se refere ao ensino, pregação e proclamação da palavra de Deus.

Quando a Bíblia é deixada de lado pela igreja, o sofrimento, a injustiça, o pecado e a dor passam a reinar na sociedade.

A Bíblia é a revelação divina, afinal, é ela quem anuncia Cristo, o eterno plano do Altíssimo, a vontade do Criador e o propósito e forma que todo ser humano deve viver em relação ao Eterno e ao próximo.

Quanto a isso, Deus também nos exorta pelo profeta Oséias.

Ele afirma:

O povo de Deus estava perecendo e sofrendo porque havia se distanciado da palavra do Criador.

Já não existia quem a conhecesse verdadeiramente.

Nem mesmo os sacerdotes, que deveriam conhecê-la para ensiná-la ao povo, a conheciam.

Sua fé estava desconectada da revelação divina e, por isso, todo o povo padecia.

É muito fácil cairmos hoje nesse mesmo erro.

Muitas igrejas já não se preocupam em ensinar a palavra divina como ela realmente é, interpretá-la entendendo o que ela realmente diz, ensiná-la e pregá-la com fidelidade.

Os crentes não são menos culpados que seus pastores e mestres em suas igrejas.

Fecham seus ouvidos quando a palavra anunciada não lhes agrada, os desafia a deixarem algum hábito ou comportamento, evidencia algum pecado pessoal ou podridão interior que possuem, ou simplesmente sai do tradicional, daquilo que estão acostumados a ouvir e aceitar como verdade.

Comportam-se como donos de todo o conhecimento, mesmo quando a palavra é lida, interpretada, ensinada e pregada de forma fiel, verdadeira e responsável.

Tais crentes vivem em contradição.

Ao mesmo tempo que desejam ser felizes, abençoados em todas as áreas da vida, negligenciam a palavra divina.

Aproximam-se dela apenas superficialmente, pois assim garantem que não serão perturbados por ela.

Querem ter famílias abençoadas, cheias de paz, alegria, comunhão, mas insistem em seguirem suas próprias leis ao invés da palavra do Senhor.

Seja sincero, você tem sido um desses?

Tem contato com a palavra, no entanto, não a deixa o ferir quando necessário para, então, trazer até você e sua casa a cura do Senhor?

Tem se aproximado dela, mas sempre com ressalvas, mantendo uma distância de segurança para que ela não revele suas mazelas mais secretas e, fazendo isso, você tenha que fazer algo a respeito delas?

Renda-se e entregue-se à sabedoria da palavra de Deus, pois quem a conhece e a obedece encontra a verdadeira fonte de felicidade.