A fé autêntica em Jesus Cristo é um privilégio de poucos hoje.
Muitos falam sobre Deus, espiritualidade, até frequentam igrejas e oram, mas são pouquíssimos que assumem um compromisso real, profundo e definitivo com o Redentor.
Não basta você estar perto de um medicamento que pode curá-lo de uma doença mortal.
Você tem que tomá-lo para que entre em seu organismo e mude toda a realidade em seu interior.
Tudo que o levava para a morte vai sendo superado pela ação do medicamento e, no fim, a morte é vencida pela vida.
É assim também com Jesus.
Não basta estar perto. Precisamos que ele realmente entre em nossa vida, como o nosso único Senhor e Salvador.
Esse compromisso com Cristo é raro hoje.
Muitos até aceitam estar perto dele, são simpatizantes do Senhor e seus ensinos, mas negam-no suas vidas e submeterem-se ao seu senhorio.
Jesus nos adverte, dizendo:
Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram.
Mateus 7. 13, 14
Alguns até afirmam crer nele, andar com ele, mas não priorizam nem mesmo aquilo que é o mínimo para viverem na vontade dele, com ele, submissos às prioridades, valores e agenda do Senhor.
Como chamar Jesus de Senhor se nem mesmo conseguimos priorizar e separar o domingo para ele?
Sempre surgem surpresas que acabam impedindo a família de ir na igreja, congregar com os irmãos, adorar e aprender do Senhor na comunidade da fé.
Não é assim com muitos hoje?
É assim com você e sua família?
Sejamos honestos agora:
O que, afinal, é mais importante para a gente, estar em Cristo ou realizarmos tudo conforme o nosso coração deseja?
Quem é de fato senhor sobre nossa vida: nossa agenda e planos pessoais ou aquele que por nós se entregou no Calvário?
O que é mais importante, arrumar a casa no domingo ou ir com a família toda buscar a presença do Senhor no meio do seu povo?
Assistir o futebol ou aprender de Cristo?
Ir no churrasco com parentes (que não se preocupam em adentrar pela porta estreita que conduz à vida eterna) ou honrar ao Senhor com a nossa fidelidade?
É lamentável hoje a quantidade de pais e mães que estão apenas perto de Cristo, mas não em Cristo.
Estão perto dele, vendo o que ele faz, sua ação, poder e amor, mas sem tê-lo no senhorio de suas casas e vidas.
Escolheram a porta larga e o caminho da perdição e, pior ainda, estão conduzindo seus filhos para o mesmo caminho de sofrimento, angústia, morte e condenação.
Não levam seus filhos para aprender, adorar e serem ministrados pelo Senhor.
Além disso, os filhos estão aprendendo o caminho da destruição, ou seja, priorizar coisas e vontades pessoais acima do Senhor e sua vontade.
Pais não precisam dizer nada errado para errarem espiritualmente com seus filhos, pois os pequeninos veem que eles priorizam tudo acima de Cristo.
Um dia farão o mesmo e conduzirão também suas futuras casas pelo mesmo caminho.
É claro que o caminho do Salvador exige abnegação e dedicação, principalmente quando somos pais.
Entretanto, nada se compara à paz, à alegria e esperança viva que só tem aqueles que realmente estão em Cristo, vivendo todos os dias debaixo do seu senhorio, cumprindo a sua vontade não como se constrangidos a obedecê-lo, mas como uma resposta de amor àquele que nos ama e quer cuidar de nossas vidas e família.
Até quando resistirá ao chamado do Senhor?
Até quando continuará querendo provar para si mesmo que basta estar perto dele e não nele?
Até quando sofrerá e fará a sua família sofrer por não entregar sua vida e casa ao senhorio de Jesus Cristo?
Pense nisso e escolha a porta estreita.
PESCA
Tema: A porta estreita
Texto: Mateus 7. 13, 14
A porta estreita e a porta larga
13Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. 14Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram.
Mateus 7. 13, 14
- Qual é a única e estreita porta que nos coloca no caminho estreito até o Pai eterno?
- A religiosidade é uma grande e enganosa porta. Ela funciona como um anestésico que diminui temporariamente a dor da culpa em nossa alma, mas sem nunca nos livrar dela, nem do pecado e da morte. Como é que muitos são seduzidos e passam anos nessa mentira?
- O artigo do boletim fala sobre a diferença que existe entre estar perto de Cristo e em Cristo. Qual é a diferença? Faz alguma diferença estar numa ou noutra?
- Quais são as desculpas que muitos dão hoje para não adentrarem a porta estreita e caminharem pelo caminho apertado que conduz à vida eterna?
- Leiam o artigo do boletim e comentem sobre a responsabilidade dos pais de conduzirem os filhos através da porta estreita. Como fazer isso?
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