Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
João 14. 6
Ninguém pode chegar ao Pai, a não ser por mim.
Estamos no Tempo do Advento, este período que nos lembra que Cristo já veio e que voltará em glória um dia.
É um tempo para meditarmos nas profecias já cumpridas na sua primeira vinda e naquelas que estão para se cumprir ainda antes do seu majestoso retorno.
Jesus, em sua primeira vinda, já trouxe a realidade do seu reino eterno par ao mundo.
Muitas coisas já mudaram com a chegada dele, no entanto, o reino do Redentor não está ainda em sua forma plena.
Ela será estabelecida no retorno glorioso do Rei dos reis.
Uma das coisas que o Natal, a chegada do Salvador, já trouxe ao mundo é a verdade eterna, pois ele mesmo é a verdade.
Muitas das verdades deste mundo passarão, pois são provisórias, temporais ou foram estabelecidas pelo ser humano.
A verdade de Deus, revelada em Jesus Cristo, jamais passará.
Mas o que é a verdade de Cristo? Iniciemos dizendo que é o fato de que só Jesus pode nos salvar. Não há salvação em nenhum outro, seja humano ou criatura.
Só ele, o Mediador escolhido pelo Pai, pode nos dar vida eterna, levar-nos para perto do Criador.
Esse fato não agrada alguns hoje, mas é a verdade.
A verdade não tem o propósito maior de agradar ao coração humano.
Se assim fosse, ela não poderia salvar ninguém, pios seria tão corrompida quanto aqueles que nela cressem.
A verdade de Cristo revela que somos pecadores e que, por nós mesmos, não buscaríamos ao Deus verdadeiro, nem o adoraríamos com sinceridade e dedicação.
Ou seja, ela revela a nossa incompetência moral e natural.
Não está em nós sermos bons e agradarmos ao Criador.
Pelo contrário, somos maus e, por nós mesmos, caminhamos para o inferno, independente se somos religiosos ou não.
A verdade do Natal, portanto, primeiramente nos fere revelando nossa pequenez, maldade, insignificância e incapacidade.
Você poderia dizer:
Então a verdade do Natal é ruim, um peso para todos nós?
Não, não é por aí a lógica divina.
A verdade divina que chega a nós no Natal nos fere inicialmente, todavia, o seu propósito é nos curar, restaurar, levar-nos para perto do Pai eterno.
Imaginemos um cego que, por não ver, caminha em direção a um precipício tão grande que a morte seria inevitável ao cair nele.
Ele nem está preocupado, pois não tem nem ideia do que está diante dele.
Caso alguém devolvesse a vista para tal cego, ao ter seus olhos abertos ele não veria uma paisagem bonita, com flores e um campo lindo diante de si.
Pelo contrário, ao ter os seus olhos abertos, passaria a ver a realidade ao seu redor, a verdade da sua situação.
Isso é ruim?
Isso quer dizer que aquele que abriu os seus olhos foi mal?
Pelo contrário, os olhos são abertos para que veja a verdade e, agora, possa evitar o caminho da destruição.
Mesmo que não nos agrade, é essencial conhecermos a verdade que só o Salvador pode nos revelar, pois só assim poderemos escolher o caminho do arrependimento, conversão e humildade para seguirmos àquele que nos ama e veio até nós para o nosso bem.
O Natal é um tempo para despertarmos, termos os olhos abertos por Jesus Cristo, reconhecermos que precisamos dele para evitarmos o nosso precipício existencial.
Sem ele, já estamos condenados.
É tempo de sabermos que ele, por nos amar, veio até nós para se tornar o nosso caminho único até o Pai.
Nele, estamos seguros até chegarmos ao nosso Criador.
Nele, a vida vence a morte, a santidade supera o pecado, a luz prevalece contra todas as trevas, a esperança brilha sobre a incerteza, e o bem sobrepõe e acaba com todo o mal.
Natal é tempo de anunciar a verdade única e poderosa que pode salvar o ser humano: Jesus Cristo. Não há outra verdade nem outra fonte de verdade absoluta e eterna.
Natal é Deus vindo a nós e nos convidando para perto de si por meio do seu Filho.
Entregue-se hoje a ele, sem restrições, e provará da sua salvação.
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