Sentir-se abandonado, esquecido, deixado de lado como se fosse alguém inútil, sem importância ou valor nenhum é algo que fere a alma do ser humano.
É uma dor profunda que pode marcar profundamente a vida de qualquer pessoa.
É assim que muitas crianças, jovens e adultos se sentem hoje.
Alguns experimentam de um desprezo completo por parte da família desde o nascimento, vivendo em ruas, mendigando o alimento, provando da indiferença da sociedade e daqueles que afirmam ser religiosos e dedicados na busca de uma espiritualidade “superior”.
Estes abandonados experimentam todos os dias de uma dor incompreensível por parte daqueles que são aceitos por suas famílias, sociedade e pelo sistema religioso.
Existem também aqueles que, apesar de viverem em família, experimentam o abandono e a indiferença dentro de seus próprios lares.
Cercados de familiares, com muitas vozes ao redor, mas ainda sentem-se só, esquecidos, vazios em uma parte de sua alma por terem sido descartados como um resto inútil.
Mesmo convivendo com outros, sentem-se como se fossem um peso para aqueles que estão ao redor todos os dias.
É uma amargura intensa que os fere dia após dia.
Será que não há esperança para estes e muitos outros que vivem como abandonados em nossas cidades e dentro de nossas próprias casas?
Existe um meio para vencer tanta dor?
No livro de Salmos, Davi nos ensina algo importante sobre isso, dizendo:
Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem, o Senhor me acolherá.
Sl 27.10
Davi se refere ao mais profundo abandono que conhecemos no mundo: um pai e uma mãe abandonando o próprio filho.
Ainda assim, mesmo diante deste abandono, Davi nos revela a saída: o acolhimento do Senhor.
Os abandonados precisam saber que Jesus Cristo os acolhe amorosamente, pois são amados e valorizados pelo Senhor.
Eles não foram esquecidos nem deixados de lado por ele.
Nós, igreja de Jesus Cristo, precisamos ser os braços que acolhem os abandonados.
Os esquecidos pelo mundo e por suas famílias devem encontrar em nós o amor de Cristo na forma de apoio, força, esperança, socorro, conselho, ânimo, carinho e cuidado.
Devemos ser a família amorosa que não tiveram; ser aqueles que os valorizam e afirmam como pessoas dignas, amadas pelo Criador.
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