green tree on grass field during daytime
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Crescimento maravilhoso!

Crescimento maravilhoso!

Jesus lhes contou outra parábola:
“O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem plantou em seu campo. Embora seja a menor dentre todas as sementes, quando cresce torna-se a maior das hortaliças e se transforma numa árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos”

Mateus 13. 31, 32

Jesus tornou familiar a seus seguidores várias das características do reino de Deus.

Por meio de parábolas, descreveu facetas do poder soberano de Deus.

Ele as introduz com a frase: “O reino dos céus é semelhante…”

Esta parábola é bem curta.

Jesus descreve o surpreendente tamanho da mostardeira que se desenvolve da menor das sementes.

Obviamente, o Senhor realça a diferença entre o pequenino grão e a grande árvore.

Ele não diz nada sobre a qualidade da mostarda.

Ele poderia ter mencionado seu uso na comida e nos remédios, sua cor e gosto, mas esse não era o propósito da parábola.

Jesus usa um exemplo da vida diária.

Na nossa sociedade atual de comidas enlatadas, engarrafadas e empacotadas, muitos não conhecem uma horta.

Mas nos dias de Jesus quase todos tinham sua própria plantação.

Em cada quintal havia uma mostardeira.

A planta podia, muitas vezes, ter crescido no campo ao lado do canteiro de hortaliças, porque exige muito espaço.

O horticultor tomou apenas uma das sementes de mostarda.

Seus dedos pareciam grandes demais para segurar uma semente tão pequena.

Ele plantou a semente em seu campo porque sabia que aquela coisinha minúscula tinha a capacidade de se transformar numa árvore imensa.

Ele precisava de apenas uma planta, e sabia do contraste entre a semente e a árvore que dela viria.

Jesus tinha em mente nesta parábola os textos de Daniel 4. 12 e Ezequiel 17. 23 e 31. 6.

A passagem de Daniel era bem conhecida de seus ouvintes, pois se referia a um sonho de Nabucodonosor sobre uma árvore que se tornava tão forte que sua altura chegava até ao céu.

Debaixo dela, os animais do campo achavam sombra e em seus ramos as aves do céu vinham se aninhar.

Jesus ensina indiretamente as Escrituras chamando a atenção para uma parábola messiânica, em Ezequiel:

“Nos montes altos de Israel eu o plantarei; ele produzirá galhos e dará fruto e se tornará um cedro viçoso. Pássaros de todo tipo se aninharão nele; encontrarão abrigo à sombra de seus galhos”

Ezequiel 17. 23

Por meio da parábola, Jesus ensina que o reino de Deus pode parecer sem importância e insignificante, especialmente na Galileia de 28 d.C.

Entretanto, o evangelho do reino, proclamado por um carpinteiro pregador, provocará um impacto tremendo no mundo todo.

Os seguidores de Cristo eram um grupo de pescadores “rudes” a quem foi ordenado que fizessem discípulos nas nações.

Esses puseram o mundo em chamas com a mensagem de salvação que hoje é proclamada em quase todas as línguas conhecidas.

O pequenino grão semeado na Galileia se tornou uma árvore que provê hoje abrigo e descanso para os povos de todos os lugares.

Todavia, essa árvore ainda não alcançou maturidade; ainda está crescendo.

Olhamos para o fenômeno do seu crescimento e sabemos que Deus está operando o desenvolvimento do seu reino.

Sabemos que inúmeros povos ainda não ouviram as boas-novas do amor de Deus.

Nações inteiras estão virtualmente destituídas da sombra e do abrigo oferecido pelo reino dos céus.

Os ramos da árvore devem continuar a crescer e a se estender até as regiões que precisam do evangelho para que multidões possam encontrar refúgio e descanso.

E quando o evangelho do reino de Deus tiver sido anunciado a todas as nações, então o fim virá (Mateus 24. 14) e a árvore terá alcançado sua plenitude.


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Tema: Crescimento maravilhoso! (Ensino)

Texto: Mateus 13. 31, 32

Jesus lhes contou outra parábola:
“O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem plantou em seu campo. Embora seja a menor dentre todas as sementes, quando cresce torna-se a maior das hortaliças e se transforma numa árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos”

Mateus 13. 31, 32
  1. Sabemos que Jesus é o evangelho, ele é as boas-novas de salvação ao mundo. Como podemos, então, relacionar esse texto com o de Filipenses 2. 5-11?

  2. Ao estudarmos esta parábola percebemos a vontade divina para o mundo. Qual é, portanto, a vontade divina para o mundo? O reino de Deus tem qual objetivo em relação àqueles que não fazem parte dele ainda, destruí-los, conquistá-los, condená-los, ignorá-los ou algo diferente de tudo isso?

  3. Nesta parábola, deparamo-nos também com a vontade divina para a igreja. Ela não é o reino de Deus, mas uma serva do Senhor no reino. Quais são as implicações disso para nossas vidas, nossas atividades, planos, objetivos, formas de conduzirmos nossa família e bens materiais? E para a igreja, quais as implicações disso quando pensamos em criar e desenvolver ministérios nela?

  4. Até quando esta árvore deve continuar crescendo? Qual é o nosso papel neste crescimento?