man and woman holding each other's hands
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Crises relacionais

Crises relacionais

Todos passam por crises relacionais.

Homens e mulheres de Deus não estão livres de crises deste tipo também.

São muitos os exemplos de servos e servas de Deus na Bíblia que enfrentaram grandes crises relacionais, inclusive dentro de suas casas, com seus familiares.

Um exemplo clássico e muito conhecido é o de Jacó e Esaú.

Estes irmãos guardaram anos de rancor, ódio e medo devido a uma situação relacional não resolvida em sua família.

Naquela situação, todos foram culpados pela crise: pai, mãe e filhos – todos participaram para que se estabelecesse a crise relacional.

Esaú, ignorando o valor da primogenitura, agiu mal com Deus.

Isaque, mesmo sabendo que Deus havia escolhido Jacó, armou um esquema para que a bênção fosse de Esaú.

Rebeca, mãe dos gêmeos, agiu com astúcia e com mentiras para estabelecer a vontade dela.

E Jacó, mesmo sabendo da promessa divina, aceitou as artimanhas pecaminosas propostas pela mãe.

É claro, tudo isso não poderia acabar bem.

Gerou uma profunda quebra relacional nesta família.

Jacó teve que fugir de casa e habitar por muitos anos em um local distante, pois seu irmão Esaú, cheio de ódio, queria matá-lo.

Muitos anos depois, Jacó decidiu voltar para a região onde Esaú vivia.

Entretanto, apesar de ser um homem de Deus, ele fez tudo inicialmente para não ter que se humilhar diante do seu irmão.

Ele não queria ter que se curvar em sinal de arrependimento diante de Esaú.

Por isso, preparou todo um esquema para presentear seu irmão com bens para tentar, desta forma, aplacar a ira dele (Gn 32.13-21).

Mais uma vez aquela família errava o caminho da paz e da reconciliação.

Deus teve que humilhar o coração de Jacó antes do seu encontro com Esaú senão o resultado final seria a morte de um dos gêmeos de Isaque (Gn 32.22-32).

Jacó, então, foi ministrado pelo Senhor e aprendeu a se humilhar de verdade.

Graças ao agir do Altíssimo na vida de Jacó, quando se encontrou com seu irmão, ele deixou de lado todas as armações que havia planejado anteriormente.

Ele foi até o irmão, prostrou-se sete vezes em sinal de arrependimento e submissão.

Diante disso, todo o ódio e o plano de assassinar o irmão que Esaú trazia no coração por anos foram vencidos por aquele ato de amor e humildade (Gn 33.1-11).

Deixemos de lado os esquemas e armações.

Pratiquemos o perdão e a humildade em todos os nossos relacionamentos, pois desta forma provaremos da bênção divina sobre nossa vida.