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Cristofania?

Cristofania?

Cristofania é o termo teológico que se refere às aparições de Jesus Cristo no Antigo Testamento.

Como o Cristo, o Filho de Deus se revelou perfeita e profundamente ao limite máximo da compreensão humana.

É dessa forma – como aquele que morreu e ressuscitou – que Deus sempre se revelará em sua criação.

No capítulo dezoito de Gênesis, temos um exemplo de cristofania.

O Filho de Deus aparece nesse texto como um homem comum conversando com Abraão, o servo de Deus.

Estava Abraão, ao meio dia, sentado à entrada da sua tenda quando ergueu os olhos e viu três homens se aproximando.

Ao vê-los, saiu ao encontro deles, prostrou-se e disse-lhes:

Responderam-no que assim o fizesse.

Portanto, correu Abraão à sua esposa e, juntos, prepararam a refeição para aqueles visitantes.

O melhor que tinham foi utilizado naquela refeição preparada com muita dedicação.

Perguntaram para Abraão onde sua esposa estava, pois tinham algo importante para comunicá-los.

Foi quando um daqueles homens disse que voltaria um ano após, pois Sara daria à luz um filho.

Abraão e Sara ainda não tinham filhos e ambos já tinham uma idade bem avançada.

Essa, certamente, era uma notícia maravilhosa para aquele casal que há tanto tempo sonhava com uma criança.

Sara, entretanto, estava escutando a conversa na entrada da tenda e riu consigo, pensando:

Quando éramos jovens não tivemos filhos, quanto mais agora!

Então, o Senhor perguntou a Abraão porque sua esposa havia rido e duvidado da sua palavra.

Após a refeição, aqueles homens se levantaram para ir para Sodoma e Abraão os acompanhou até certo local para se despedir.

Após demonstrar sua consideração por Abraão, disse-lhe que deveriam ir à Sodoma e Gomorra, pois os pecados naquelas cidades eram muitos e que haviam sido enviados para checar e estabelecer a justiça.

Os outros dois homens, anjos a serviço do Senhor, foram até as cidades para verificar a realidade espiritual delas, enquanto Abraão permaneceu com o Senhor ali.

Estando eles sozinhos, Abraão perguntou se ele, o Senhor, exterminaria o justo com o ímpio.

O Senhor lhe respondeu que não destruiria a cidade se nela houvesse justos.

Abraão fez a mesma pergunta de outras formas, sempre com humildade e cada vez questionando com maior profundidade a compaixão do Senhor.

Nesta história podemos claramente perceber que dentre os três homens que Abraão encontrou, um deles era o próprio Filho de Deus, e os outros dois, anjos ao seu serviço.

Aquele que é o Senhor se identifica no texto como o Justo Juiz. Ele tem poder e autoridade para julgar e condenar cidades e pessoas, mas continua sendo o compassivo Deus.

Demonstra-se sempre como um Senhor amoroso e que se relaciona pessoalmente com cada um do seu povo.

O Santo Deus não toma decisões aleatórias, irresponsáveis e a ninguém condena por razões ilícitas. Jesus Cristo é o único mediador estabelecido pela Trindade, o eterno Juiz da criação.

A última e decisiva palavra não é do Diabo, nem nossa, nem de nenhuma outra criatura, mas dele, o Ressurreto.


PESCA

Tema: Cristofania?

  1. No artigo do boletim, lemos que dentre os três homens que foram ao encontro de Abraão, dois eram anjos e o outro era o próprio Senhor, o Filho de Deus. Isso o surpreende? Isso é uma boa notícia para você? Por quê?

  2. O que você pensa da forma com que o Senhor tratou Abraão? O que ela nos ensina sobre a forma com que Jesus se relaciona conosco?

  3. Que tipo de refeição Abraão e Sara prepararam para o Senhor? O que isso nos ensina sobre nosso relacionamento com Jesus?

  4. O que a atitude de Sara nos ensina sobre nós mesmos quando o Senhor nos diz algo aparentemente impossível aos nossos olhos?

  5. Que tipo de juiz o Senhor se revela nesse texto bíblico? Como isso impacta a sua vida espiritual, sua caminhada com Deus?