Deus provou o seu amor por nós ao ter enviado seu próprio Filho para nos apresentar sua salvação eterna.
O Filho, por sua vez, entregou-se totalmente por nós.
Esvaziou-se de toda glória e poder e, no poder do Espírito Santo, foi até o fim de sua vida sem desviar-se das lutas e dores que passaria para que fôssemos adotados como filhos amados pelo Pai eterno.
O Espírito Santo, sobre nós derramado em Pentecostes, vem até nós hoje para nos levar a Cristo e, então, fazer morada em nós, simples pecadores.
Tudo isso é amor real, comprovado e experimentado.
O problema em nosso relacionamento com Deus, portanto, não está nele, mas em nós.
Sempre que o Senhor vem para nos convidar para estarmos perto dele e vivermos um relacionamento verdadeiro, profundo e comprometido com ele, inventamos mil desculpas e acabamos rejeitando o seu convite.
Essa é a nossa natureza pecaminosa e rebelde em ação!
Não queremos nos submeter a ninguém, nem mesmo a um Deus amoroso, carinhoso, fiel e verdadeiro.
Grandes inimigos nossos não estão fora de nós, mas em nosso interior, em nosso coração e mente.
Certo dia, Jesus se aproximou de alguém que o observava, provavelmente interessado nas coisas que ouvia e o via realizar.
O Senhor então lhe disse:
“Segue-me!”
Tal pessoa, ao invés de se entregar ao chamado do Salvador, fez como muitos de nós continua fazendo ainda hoje: inventou prontamente uma desculpa esfarrapada para se esquivar daquele compromisso, daquele relacionamento com o Senhor Jesus Cristo.
Ela disse:
“Permite-me ir primeiro sepultar o meu pai”.
Lucas 9. 59
Somos tentados a pensar: Isso não é uma desculpa!
Que mal há em enterrar o pai que morreu?
O problema é que o pai não tinha morrido coisa alguma.
Tal pessoa, na verdade, estava dizendo com tais palavras:
“Quero esperar meu pai morrer primeiro. Assumir agora esse compromisso com ele vivo poderia me criar uma série de problemas, a começar em minha própria família”.
Ou seja, o pai ainda estava vivo, saudável, mas havia se tornado a desculpa ideal para aquela pessoa fugir do chamado de Cristo!
É assim que muitos fazem hoje com o Salvador.
Ficam por perto por gostar de suas palavras, admiram suas obras, são até simpatizantes dos seus discípulos e igreja, mas quando são chamados para dar um passo de fé real, profundo e comprometido, sem nenhuma dificuldade acabam inventando mil desculpas.
Todas elas são aparentemente relevantes, mas na verdade é apenas a natureza humana pecaminosa tentando nos manter longe de Deus.
As desculpas são variadas: estou sem tempo agora; meus filhos ocupam todo o meu tempo; não posso ir na igreja, pois domingo é o dia de arrumar a casa; meu cônjuge não aceitaria se eu assumisse um compromisso com Jesus.
Essas e outras desculpas eu mesmo já ouvi muitas vezes de pessoas diferentes.
O que dizer para tais pessoas?
Talvez algo semelhante àquilo que Jesus disse àquela que pediu para Ele aguardar o pai dela morrer antes.
O Senhor disse a ela:
“Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus”
Lucas 9. 60
O que Cristo quis dizer com tais palavras?
Jesus estava mostrando que a atitude de colocar em espera ou rejeitar seu chamado é um comportamento típico de pessoas mortas espiritualmente, distantes de Deus, rebeldes, preocupadas com as coisas do mundo antes do compromisso de fé com ele.
É necessário rompermos com essa realidade e colocarmos Cristo em primeiro lugar em nossa vida!
E você, até quando fugirá de Jesus?
Quais são as suas desculpas?
Até quando sua família ficará distante da igreja, da ministração da palavra de Deus?
Chega de desculpas esfarrapadas.
Tome logo a decisão certa!
PESCA
Texto: Isaías 1. 18-20
Tema: O convite divino e as nossas desculpas
18 “Venham, vamos refletir juntos”,
diz o Senhor.“Embora os seus pecados sejam vermelhos como o escarlate,
eles se tornarão brancos como a neve;embora sejam rubros como a púrpura,
eles se tornarão como a lã.19 Se vocês estiverem dispostos a obedecer,
comerão os melhores frutos desta terra,20 mas, se resistirem e se rebelarem,
serão devorados pela espada.”Porque o Senhor é quem fala!
Isaías 1. 18-20
Quanto aos nossos pecados (v. 18):
- Se ouvirmos a voz de Deus e assumirmos um compromisso com ele, o que ele promete fazer a respeito dos nossos pecados?
- Existe algum pecado ou culpa maior ou mais poderoso que o perdão de Deus na obra de Cristo Jesus a ponto das portas do céu se fecharem definitivamente para nós? O que isso nos ensina?
Quanto às promessas de Deus em Cristo (v. 19):
- O que o Senhor tem preparado para aqueles que assumem um compromisso de fé real com ele?
- Como podemos relacionar isso ao texto de Ef 1.3?
Quanto à nossa resposta ao Senhor (v. 20):
- Existem consequências terríveis para aqueles que rejeitam o convite de amor de Deus em Cristo. Quais são algumas delas hoje? E eternamente?
- Leiam o artigo do boletim e comentem no grupo a respeito da atitude comum do ser humano diante do convite de amor que vem de Deus.
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