O compromisso com Cristo tem uma dimensão global.
Afirmar que “Jesus é Senhor” é reconhecer seu senhorio universal.
Afinal, Deus o “exaltou sobremaneira” — Fl 2.9, assim como nós deveríamos prestar-lhe hyperypso – uma palavra que não ocorre em nenhum outro lugar no Novo Testamento e que pode até ter sido cunhada por Paulo.
Ela significa que Deus o elevou “à mais elevada das alturas”.
O propósito de Deus ao fazer isto foi que todo joelho se dobrasse e toda língua o confessasse como Senhor.
Nós não temos liberdade alguma de impor qualquer limite à repetição da palavra “todo”.
Portanto, se Deus deseja que todo o mundo reconheça a Jesus, este deve ser também o nosso desejo.
Os hindus falam sobre “o senhor Khrishna” e os budistas do “senhor Buda”, mas nós não podemos aceitar essas reivindicações.
Só Jesus é Senhor. Ele não possui rivais.
Não existe incentivo maior para a missão mundial do que o senhorio de Jesus Cristo.
Missão não é, nem uma interferência impertinente na vida privada de outras pessoas, nem uma opção dispensável que pode ser rejeitada.
Pelo contrário, missão é uma dedução inevitável do senhorio universal de Jesus Cristo.
A afirmação que “Jesus é Senhor”, além de expressar a nossa convicção de que ele é Deus e Salvador, também indica o nosso radical comprometimento com ele.
Esse compromisso tem dimensões intelectuais (submeter nossas mentes ao jugo de Cristo), morais (aceitar seus padrões e obedecer às suas ordens), vocacionais (gastar nossas vidas em seu serviço libertador), sociais (procurar impregnar a sociedade com seus valores) e globais (zelar pela honra e glória de seu nome).
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