O compromisso cristão inclui a nossa vida de trabalho.
Dizer “Jesus é Senhor” nos compromete a servir a vida inteira.
Nós não deveríamos hesitar em dizer que cada cristão é chamado a ministrar, ou melhor, dar a sua vida em ministério.
Se para você isto parece uma declaração chocante demais, provavelmente é porque está pensando em “ministério” como sinônimo de ministério pastoral ordenado.
Mas o que estou dizendo é que nós somos chamados a ministrar ou servir de alguma forma.
A razão por que se pode dizer isso é que nós somos seguidores de alguém que assumiu “a própria natureza de um servo” — Fl 2.7, que declarou que não tinha vindo “para ser servido, mas para servir” — Mc 10.45 e acrescentou: “no meio de vós, eu sou como quem serve” — Lc 22.27.
Portanto, se nos dizemos seguidores de Jesus, é inconcebível que gastemos nossa vida de outra forma que não seja servindo.
E isto significa que devemos ser capazes de ver nosso emprego ou profissão em termos de serviço.
Nosso trabalho diário tem de ser uma esfera mais ampla em que Jesus exerça o seu senhorio sobre nós.
Além do nosso empregador terreno, e por detrás deste, temos que ser capazes de enxergar o nosso Senhor celestial.
Então poderemos estar “trabalhando para o Senhor, e não para homens”, já que “a Cristo, o Senhor, é que estamos servindo” — Cl 3.23,24.
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