O dinheiro e o crente

O dinheiro e o crente

É lamentável como cada vez mais os crentes têm uma relação doentia com o dinheiro.

Tem faltado muita sabedoria em nosso meio.

Alguns têm uma relação tão desequilibrada com os bens materiais que ela acaba se tornando uma idolatria.

São muitos os versículos bíblicos espalhados por toda a palavra de Deus que nos exortam a respeito da nossa relação com o dinheiro.

Vejamos abaixo um destes:

O salário do justo lhe traz vida, mas a renda do ímpio lhe traz castigo.

Pv. 10.16

O justo – aquele que teme ao Senhor – não coloca a sua confiança no dinheiro ou no trabalho, mas sabe que por meio do seu salário o Senhor provê tudo que precisa para viver todos os dias.

Ele não vive em função do dinheiro, nem é escravo do trabalho, pois eles são apenas alguns dos instrumentos de provisão do Senhor.

O justo sabe que a vida não está no dinheiro, nem no trabalho, nem nos bens materiais, pois a vida está em Cristo.

É ele mesmo, Jesus, que cuida e nos dá sentido, propósito, direção, alegria e paz para viver.

O justo não se desespera quando o salário diminui, ou até mesmo falta, pois a vida não está nele, mas naquele que, por meio do salário, cuida de nossas vidas.

Portanto, se esta porta se fechar totalmente ou parcialmente, o crente continua confiando no Provedor Amado que não falha.

O ímpio – aquele que não confia nem honra ao Senhor Jesus – mesmo que tenha uma ótima renda e tenha muitos bens, toda a sua renda lhe traz castigo, sofrimento e angústia.

Por ter todo o seu coração no dinheiro, nos bens e no trabalho, mesmo quando tem tudo isso em abundância, continua vazio, sem paz, preso ao seu mundo insignificante, sem propósito, sem direção, sentido e paz.

O apego do ímpio às coisas materiais o leva a escravidão imposta pela idolatria. Afinal, toda idolatria escraviza o ser humano.

Os “deuses” deste mundo não amam.

Eles prometem muitas coisas, mas, mesmo em meio aos muitos bens, só concedem a angústia, insegurança e a sede constante por mais e mais bens.

Não vivamos como os ímpios, senão provaremos também das suas dores.