two men holding ear others hand
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Eu, você e a igreja

Eu, você e a igreja

Não é fácil ser igreja.

Sermos a igreja que Deus sonhou para nós exige esforço, dedicação e amor de todos nós.

O apóstolo Paulo nos ensina muito sobre o “ser igreja”.

Um pouco podemos aprender com estas palavras que ele escreveu aos filipenses:

Vivei, acima de tudo, de maneira digna do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes, em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica.

Fl 1.27

O apóstolo inicia dizendo que nós, membros do corpo de Cristo, devemos viver a nossa vida diária de tal forma que honremos Cristo em tudo que fazemos.

Seja no trabalho, nos negócios, nos relacionamentos, nas conversas, nos planos, nos compromissos assumidos, enfim, em tudo que estamos envolvidos de alguma forma, devemos evidenciar o evangelho de Cristo em nossos atos, palavras e comportamentos.

Nossa fé deve santificar, dar um novo sentido e transformar tudo que somos e fazemos.

Alguns que afirmam viver de forma digna da fé evangélica no mundo – sendo justos, honestos e verdadeiros – fracassam por não cumprirem a outra parte do versículo citado anteriormente.

Erram por buscar uma espiritualidade sadia, mas desconectados da igreja local.

Afirmam estar conectados ao corpo de Cristo pela a igreja invisível – a comunidade de todos que creem no Senhor sobre a face da terra – entretanto, sem nenhum compromisso com a igreja local, onde pessoas reais congregam e juntas buscam a face do Senhor.

É necessário estarmos juntos uns aos outros. Essa é a vontade de Deus!

Sem essa conexão, esse envolvimento, esse caminhar lado a lado, é impossível agradarmos ao Senhor.

Sim, todos os que crêem estão ligados à igreja invisível, à comunidade da fé sobre a face da terra.

Todavia, o Senhor quer que estejamos juntos de verdade, em uma comunidade local, crescendo e lutando juntos pela fé evangélica.

Não basta só estarmos juntos.

Temos que estar “firmes, em um só espírito, como uma só alma”.

Superarmos todas as diferenças – pessoais, ministeriais, financeiras e intelectuais – para realmente vivermos como um corpo saudável, bem ajustado, que executa todas as suas tarefas de forma harmoniosa e equilibrada.

Vivamos intensamente essa comunhão com os irmãos na fé.

Deixemos de lado as diferenças.

Busquemos a honra do próximo ao invés de diminuí-lo para outros.

É a nossa comunhão com a família da fé que revela a profundidade e realidade da nossa comunhão com o Senhor.