monochrome photo of man covering his face
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A nossa falta de fé

A nossa falta de fé

É impressionante como o povo de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento, facilmente duvida do cuidado e da provisão divina.

Nós, mesmo conhecendo as promessas do Senhor e tendo provado todos os dias do seu cuidado amoroso, insistimos em duvidar do Supremo Provedor que nos criou e tem sempre o melhor para cada um de nós.

O capítulo dezesseis do livro de Êxodo relata que enquanto o povo de Deus caminhou pelo deserto por quarenta anos, Deus os alimentou com o maná, um “pão que chovia do céu” para eles todos os dias.

Eles deveriam recolher o pão do céu todos os dias, ou seja, o alimento para aquele dia, sem guardar para o dia seguinte, pois o maná apodrecia se guardado.

Com isso, Deus estava os ensinando a confiar nele diariamente, esperar na provisão daquele que os amava.

Somente ao sexto dia da semana eles deveriam recolher duas porções, uma para aquele dia e outra para o sétimo dia, afinal, o sétimo era pela Lei o dia do Senhor e deveria ser separado para ele.

Além disso, o maná não cairia do céu no nesse dia.

O maná recolhido em quantidade dobrada no sexto dia não apodrecia, pois tinha a aprovação do Senhor.

Apesar do cuidado divino e das advertências para confiarem nele, o povo tentou guardar maná ao invés de confiar em Deus.

Certamente pensavam:

“E se Deus não mandar o maná amanhã? Eu e minha família não queremos passar fome”.

O maná que foi guardado por não terem fé apodreceu, ajuntou bichos, cheirou mal e teve que ser descartado (Ex 16.20).

Mesmo depois de desobedecerem e o maná apodrecer e cheirar mal, continuaram sem fé e, ao sétimo dia foram tentar recolher o maná.

É claro, como o Senhor havia dito anteriormente, não havia maná no sétimo dia.

Esse dia eles deveriam dedicar ao Senhor ao invés de se preocuparem com muitas outras coisas.

Insistimos nos mesmos erros ainda hoje.

Vivemos angustiados, duvidando da provisão divina.

Nossa mente não descansa na fidelidade do Senhor, pelo contrário, sempre preocupados ao extremo com o amanhã.

Deixamos de viver o presente em paz na presença do Senhor por não crermos no seu amor que proverá tudo que precisaremos amanhã.

Insistimos também em não guardar o domingo – dia da ressurreição do Senhor – para honrá-lo.

Sempre muito preocupados com dinheiro, trabalho, finanças.

Precisamos aprender a viver pela fé e não como ímpios que não conhecem o amor do Criador.

Confiemos na provisão do Senhor senão nosso “maná” apodrecerá, e servirá apenas para ser lançado fora.