Hoje celebramos Pentecostes. Apesar de muitas igrejas e crentes ignorarem esta data, ela é extremamente importante para a igreja cristã. Jesus afirmou aos discípulos que enviaria o Consolador, o Espírito Santo, para a sua igreja amada. Ela não ficaria abandonada no mundo após ele morrer, ressuscitar e subir ao Pai (Jo 14.16; 16.7).
O Espírito de Deus, enviado à igreja em Pentecostes, teria sempre uma importância central e essencial na vida e no cumprimento da missão da igreja. Sem ele, a igreja não seria de Cristo, não estaria fundamentada na palavra de Deus, não se importaria com a missão a ela confiada e não existiria para a glória de Deus. Seria apenas mais uma religião morta, antropocêntrica e nascida no coração e mente do ser humano como qualquer outra fé existente no mundo.
É o Espírito Santo que gera arrependimento, conversão e nos faz novas criaturas em Cristo. Sem o poderoso agir dele, ninguém se convenceria do seu próprio pecado, nem da justiça divina, muito menos do juízo eterno (Jo 16.8-11). Ou seja, sem a presença do Espírito na igreja, o mundo estaria condenado em seus pecados. Sem ele, não aconteceria a santificação, pois ela também é obra do Espírito de Cristo na vida do crente e, como sabemos, sem ela não há vida eterna com o Pai (Hb 12.14). A pregação da igreja, sem o Espírito, seria espiritualmente infrutífera, pois não geraria em ninguém a novidade de vida que só ele pode gerar.
O apóstolo Pedro, ao mencionar a profecia mais tradicional de Pentecostes, diz estas palavras no último versículo da sua citação:
“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
At 2.21
Em outras palavras, se o derramar do Espírito sobre todo aquele que crê não tivesse ocorrido, ninguém invocaria o nome do Senhor Jesus para a salvação hoje. Pedro deixa claro a centralidade do Espírito, junto ao Pai e ao Filho, no processo da nossa salvação. Era necessária a vinda do Espírito de uma forma especial, diferente da sua manifestação no Antigo Testamento, para que muitos, em muitos lugares, pudessem hoje adorar à Cristo e serem feitos filhos de Deus.
O Espírito Santo é a maior manifestação de amor da Santíssima Trindade em nosso meio hoje.
Pentecostes é Deus vindo para fazer morada em pecadores, como eu e você, para nos santificar e adequar para a maravilhosa eternidade que o Criador preparou para vivermos com ele, para sempre, como filhos amados.
Celebremos esta data tão significativa, pois o Consolador habita em nós e é nosso selo e garantia de salvação e filiação em Cristo. Ele é o poder do amor divino que se manifesta em nós e, por meio de nós, no mundo. Celebremos e louvemos ao Senhor, pois o Espírito nos foi concedido pela graça divina em Cristo.
PESCA
Tema: O fruto do Espírito
Texto: Gl 5.22,23.
É importante notar que estamos falando de um único fruto. Não são vários frutos diferentes, mas apenas um. Paulo está nos ensinando algumas características deste fruto, ou seja, aqueles que realmente são habitação do Espírito devem possuir estas características em sua vida. Vejamos, portanto, um pouco sobre elas.
- A primeira característica do fruto Espírito que aparecerá na vida do crente é o amor. Por que o amor a Deus e ao próximo nem sempre nos é tão fácil de manifestarmos?
- Por que a alegria faz parte desta lista de características presentes na vida do crente? Quer dizer que temos que estar alegres o tempo todo?
- Paz não é ausência de crise. Mas, certamente, somos chamados para ser agentes de paz no mundo. Por que a nós e não a outros foi confiada essa tarefa?
- Qual é a dificuldade que temos para ser longânimos?
- Outras duas características do Espírito que devem se manifestar na vida do crente são a benignidade e a bondade. Qual é a diferença entre elas e como se manifestam em nossas vidas?
- Uma das características esquecidas do Espírito na igreja hoje é a fidelidade. Não somos mais fiéis em nossos relacionamentos e na nossa ligação com a igreja e seus membros. Por que isso acontece hoje? Como mudar?
- Como podemos nos tornar pessoas mansas como o Cordeiro de Deus?
- O que é e por que o domínio próprio é tão importante na vida cristã?
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