Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, nâo tereis galardão junto de vosso Pai celestial. Mt 6.1
Alguém tem dúvidas que estamos experimentando uma era onde a visibilidade pessoal atingiu os maiores números da história humana?
Através das mídias sociais vemos diariamente vidas em exposição, desde coisas simples e cotidianas como uma jovem que posta uma foto e escreve:
“Fazendo almoço, se sentindo prendada”, a distribuição voluntária de alimentos em países com situação de miséria social, tudo sendo exposto.
Essa superexposição da vida privada, trás em seu bojo um elemento maligno e pecaminoso no qual devemos tomar todo o cuidado.
Sobre esse assunto trataremos nesse texto.
No último versículo do capítulo 5, recebemos de Deus a incumbência de sermos perfeitos, porque Ele é perfeito.
Na sequência o autor nos leva a refletir sobre a forma como praticamos a justiça, se a fazemos apenas para sermos vistos, reconhecidos e recebermos elogios, isso é sinal de que nossa motivação está fora de ordem.
Na continuidade do capítulo 6 por várias vezes o evangelista Mateus utiliza a palavra “hipócrita(s)” que etimologicamente designa um ator ou atriz, trazendo assim uma conotação negativa para aquele que parece o que não é nas questões relativas à vida pessoal e social.
O preço a ser pago por quem opta pelo “parecer” e não pelo “ser” é não ter recompensa junto e diante de Deus.
A questão se torna mais profunda quando compreendemos que nossa vocação em Cristo é para ser e não para parecer, sermos aqueles que exercem a justiça, mas com as motivações certas.
Que nosso Senhor, Aquele que sonda nossos corações e mentes, nós restaure para que em meio à sociedade da aparência possamos privilegiar a essência.
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