A vida está muito corrida.
São muitas as tarefas que temos que realizar todos os dias e, por isso, parece que as vinte e quatro horas diárias são insuficientes.
O tempo tem se tornado a principal moeda, a mais valiosa de todas.
Dedicamo-lo apenas àquelas coisas e pessoas que realmente nos são valiosas ou importantes.
Apesar de toda essa correria atual, nós, cristãos, precisamos tomar todo o cuidado para não nos tornarmos escravos deste sistema.
Devemos lembrar que estar em Cristo implica em estar em missão, ou seja, sempre prontos para abençoar pessoas ao nosso redor.
Se observarmos como o nosso Mestre, Senhor e Salvador vivia, perceberemos facilmente que estava sempre pronto para abençoar ao próximo de acordo com as suas necessidades, fossem elas materiais, relacionais, emocionais, sociais ou espirituais.
Um exemplo aconteceu logo que Jesus desceu do monte onde havia ensinado as multidões sobre o reino de Deus, suas verdades, forma de adentrá-lo e como viver sendo um cidadão dele.
Um leproso foi até o Senhor, ajoelhou-se e disse:
“Senhor, se quiseres, podes purificar-me”.
Diferentemente dos religiosos que o povo conhecia, Jesus realmente viu aquele homem, seu sofrimento e angústia, importou-se com ele e dedicou tempo e amor para que sua vida fosse transformada.
O Filho de Deus, ao invés de tratar aquele homem como um imundo, como os outros faziam, estendeu a sua mão e tocou nele.
Os religiosos não falariam nem deixariam um leproso se aproximar deles, mas o Salvador o tocou, tratou com amor e compaixão, mostrando assim que era amado, valioso, importante para ele e para o Pai.
Ao tocar no leproso, Jesus se tornou imundo para os religiosos, pois essa era a lei.
Por interpretarem a lei de Deus de forma incorreta, os religiosos colocavam as regras acima do amor, os costumes acima da vida e a aparência acima da compaixão.
Mas Jesus é o Senhor da lei, ele a conhecia muito bem e sabia que o propósito dela era abençoar vidas.
Nenhuma fé, por mais que aparente ser profunda, se não priorizar vidas e demonstrar amor de forma concreta ao próximo, é morta e desagrada ao Pai que está no céu.
O Senhor deixou claro àquele homem que o amava.
Após tocá-lo, Jesus disse que desejava curá-lo, queria que vivesse plenamente, tendo saúde física e voltando a ter vida em família e social com dignidade.
Iniciaria, também, uma nova jornada espiritual ao Pai, agora com o Senhor.
Olhemos para o Senhor e façamos o mesmo.
São muitos hoje que vivem em angústia e dor.
Não deixemos que a correria da vida nos impeça de cumprirmos o nosso chamado de abençoarmos o mundo, sermos agentes de vida, enviados do reino de Deus em nome do Rei dos reis.
Nossa fé não pode se resumir aos domingos e à aquisição de conhecimento apenas. Não basta sabermos a teologia correta, temos que vivê-la!
Temos que ser a presença viva de Cristo por onde quer que formos, sempre com os olhos do Salvador, atentos para as pessoas com seus sofrimentos, prontos para transformarmos suas vidas no poder, amor e autoridade do Senhor.
Precisamos estar sensíveis aos enfermos ao nosso redor, sejam enfermidades do corpo, da mente ou do espírito.
Muitos sofrem por questões relacionais, com lares destruídos e casamentos apodrecendo.
Outros sofrem pelo desemprego ou falta de dinheiro para pagar as contas básicas para viver.
Muitos sofrem por não se sentirem amados, sentem-se sem valor algum ou vivem em solidão.
Sem perceber, muitas pessoas sofrem por serem escravas de Satanás.
Além dessas e muitas outras realidades de sofrimento, muitos não ouviram a palavra de salvação em Cristo e, por não crerem no Salvador, caminham para o inferno.
Devemos cumprir nosso propósito no mundo e, assim, glorificar o nosso Pai no céu e honrar o Senhor que nos chamou para a missão.
Precisamos despertar como igreja para o grande desafio que está diante de nós.
Não podemos viver como os ímpios vivem, só para trabalhar, ganhar dinheiro e ter uma vida melhor.
Temos que ser agentes de vida, transformação, cura, libertação, justiça, restauração e reconciliação no mundo.
Tudo isso começa com termos o olhar de Cristo e se cumpre com a manifestação das ações amorosas do Senhor por nosso meio.
O Senhor já nos concedeu o seu Espírito com esse propósito.
Busquemos sua unção e cumpramos essa missão de amor no mundo.
PESCA
Tema: Missão em compaixão (Serviço)
Texto: Mateus 8. 1-4
A cura de um leproso
1Quando ele desceu do monte, grandes multidões o seguiram. 2Um leproso, aproximando-se, adorou-o de joelhos e disse: “Senhor, se quiseres, podes purificar-me!”
Mateus 8. 1-4
3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Quero. Seja purificado!” Imediatamente ele foi purificado da lepra. 4Em seguida Jesus lhe disse: “Olhe, não conte isso a ninguém. Mas vá mostrar-se ao sacerdote e apresente a oferta que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”.
- Jesus havia acabado de ensinar por horas uma multidão. Provavelmente estava cansado e com muitas coisas para fazer, mas um leproso se aproximou clamando por socorro. Qual foi a atitude de Cristo? Como essa atitude se relaciona ao 2º parágrafo do artigo do boletim?
- O leproso disse que se Jesus quisesse, poderia curá-lo. Será que nós também desejamos levar cura e abençoar o mundo? O que o artigo nos ensina sobre a fé que não prioriza vidas?
- Jesus, ao tocar no leproso, tinha muito a perder socialmente, mas, por amar, escolheu abençoar. Nós também podemos perder algumas coisas do mundo se escolhermos amar ao invés de vivermos como ímpios. O que podemos perder? Mas o que ganhamos seguindo Cristo?
- Os dois últimos parágrafos do artigo semanal falam sobre algumas formas de sofrimento que as pessoas enfrentam. Como devemos agir?
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