Natal? Já foi!

Natal? Já foi!

“Nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo”

1 João 4. 14

A festa de Natal ficou para trás.

Agora esperaremos mais um ano todo até a próxima celebração do nascimento do menino Jesus, o Salvador do mundo.

Mas qual deve ser o nosso comportamento, a nossa atitude nos dias que não são natalinos?

Simplesmente esquecer ou ignorar o Natal como qualquer outra festa ou feriado que passamos no ano?

Viver os outros dias como se o primeiro Natal nunca tivesse acontecido, como se nada tivesse mudado em nossas vidas e no mundo?

Certamente não.

Aqueles que têm provado do poder do Natal em suas vidas, ou seja, da realidade da vinda do Salvador ao mundo, não podem mais viver como antes.

O poder do Natal deve os mover e transformar todos os dias.

O período das festas natalinas passa todos os anos, mas o poder do amor que chega a nós pelo Natal deve permanecer em nossas palavras, atitudes, comportamentos, relacionamentos, prioridades e valores.

A festa natalina é para nós um lembrete do fato de que Deus nos ama e veio até nós.

É também um tempo de celebração, pois o fato de existir um Criador que se importa conosco a ponto de se fazer um de nós, viver conosco e morrer a nossa morte humana para nos salvar é algo grandioso demais.

Não passava pela mente humana nem de nenhuma criatura, seja no céu ou na terra, a possibilidade de Deus amar de forma tão poderosa e intensa, de querer-nos tanto perto de si a ponto de vir até nós, criaturas imundas pelo pecado, para nos lavar, regenerar e nos fazer seus filhos amados em Cristo.

Temos que, nos dias não natalinos, continuar testemunhando a verdade que “o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo”.

Ou seja, a mensagem de Natal deve continuar fluindo de nós para o mundo.

Nossos lábios não podem se fechar durante o resto do ano.

Temos que anunciar a chegada do Salvador, revelar àqueles que ainda estão distantes dele o seu amor, graça e verdade.

Não podemos deixar que as muitas preocupações e a correria diária em nossas casas e no trabalho selem nossos lábios e, assim, impeçam-nos de compartilhar as boas-novas de salvação com todos que encontramos.

Devemos começar essa missão em nossas casas, ou seja, ensinando nossos filhos a viverem todos os dias debaixo da realidade do Natal, viverem para a glória daquele que é Deus, todavia, veio a nós para nossa redenção eterna.

Façamos isso estudando a Bíblia com eles, orando juntos todos os dias, levando-os todos os domingos na igreja e nas principais atividades dela com os irmãos na fé, capacitando-os e animando-os a compartilhar o evangelho com outros.

É necessário, acima de tudo, que vejam em nossa vida que Jesus é o Senhor, que somos movidos pela mensagem natalina.

Eles devem perceber que a nossa vida não está primeiramente em nosso trabalho, nem no conhecimento ou títulos que conquistamos, mas em nosso amor e dedicação ao Senhor Jesus.

O discipulado cristão não é um mero acúmulo de informações, mas o poder em vidas que foram transformadas por Cristo e, agora, por amor a ele, no poder do seu Espírito, tornam-se instrumentos de consagração e libertação para outros.

Não basta nossos filhos ouvirem o que é certo.

Eles devem ver o poder transformador do Santo Espírito em nós fazendo com que Cristo seja a nossa prioridade, nosso maior motivo de alegria e razão maior para vivermos todos os dias.

Quanto às pessoas que não são nossos familiares, que não moram conosco, elas também devem ver claramente a alegria do Natal em nossas vidas diariamente.

Isso não quer dizer que não possamos chorar ou sofrer por dores e situações que enfrentamos.

Contudo, mesmo nesses dias em que as lágrimas nos são abundantes e as dores são muitas, que todos vejam em nós a esperança do Natal, a certeza de que não estamos sós, a fé de que o Todo-Poderoso sempre faz com que todas as coisas cooperem para o nosso bem, mesmo quando não entendamos suas veredas.

Nossa vida deve testemunhar o ano todo, para todos, em todos os lugares, em todas as situações, a respeito do Natal.

As pessoas devem ver que não somos movidos pelas mesmas ambições e desejos que elas têm.

Devem perceber que a nossa razão de viver não é deste mundo, mas é aquele que veio do céu para o nosso bem.

Olhando para nossas atitudes, ouvindo nossas palavras, notando a forma amorosa com que nos relacionamos, percebendo em nós os valores e prioridades do reino de Deus, todos devem experimentar da realidade do Natal de Cristo em nós.

Então, um feliz Natal o ano todo para você!

Brilhe a luz de Cristo por onde for!