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O cristão e o sal

O cristão e o sal

“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens”

Mateus 5. 13

Na história, o sal tem sido usado para preservar e dar gosto aos alimentos.

É uma das necessidades básicas da vida.

Seu uso é universal e o seu provimento é aparentemente inesgotável.

Mas além de suas qualidades úteis, o sal tem, também, propriedades destrutivas.

Ele pode transformar o solo fértil em terra árida e devastada.

A área ao redor do Mar Morto é um exemplo.

Nos tempos atuais, achamos inconcebível que o sal possa deixar de ser salgado.

O cloreto de sódio (nome químico do sal de cozinha) é um composto estável.

Ele não possui qualquer impureza.

No antigo Israel, entretanto, o sal era obtido pela evaporação da água do Mar Morto.

A água continha várias outras substâncias, além do sal.

A evaporação produz cristais de sal, mas também de cloreto de potássio e de magnésio.

Por serem os primeiros a se formarem durante a evaporação, os cristais de sal podem ser recolhidos e fornecerem sal relativamente puro.

Se o sal resultante da evaporação não for, no entanto, preservado, e se, com o tempo, os cristais se tornarem úmidos e liquefeitos, o que restar será insípido e inútil.

O sal insípido não serve para nada.

Os fazendeiros não querem esse produto em suas terras, pois prejudica as plantas.

Jogar esse resíduo na pilha de estrume também não resolve, pois, comumente, o esterco é espalhado na terra, como fertilizante.

A única coisa que se pode fazer com o sal insípido é lançá-lo fora onde será pisado.

Se o sal perder sua propriedade básica e deixar de salgar, não se poderá mais recuperá-lo.

No Sermão do Monte, Jesus se dirigiu à multidão e a seus discípulos, dizendo-lhes: “Vocês são o sal da terra”.

Como o sal tem características de impedir a deterioração, assim também os cristãos devem exercer uma influência moral na sociedade em que vivem.

Por suas palavras e atos devem restringir a corrupção espiritual e moral.

Como o sal é invisível no alimento e, ainda assim, um agente poderoso, também os cristãos nem sempre são vistos, mas individual e coletivamente permeiam a sociedade e constituem uma força refreadora num mundo perverso e depravado.

“Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros”, diz Jesus.

Marcos 9. 50

Ele exorta seus seguidores a usar dotes espirituais para promover a paz, primeiro em casa, e depois com os outros.

Porque os cristãos não têm sido capazes de viver em paz entre si mesmos, têm perdido sua eficiência no mundo.

Muitas pessoas podem jamais ter lido a Bíblia, todavia, constantemente observam aqueles que já a leram.

Na igreja cristã primitiva, o eloquente Crisóstomo, certa vez, disse que se os cristãos vivessem a vida que se espera deles, os incrédulos desapareceriam.


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Tema: O cristão e o sal (Proclamação)

Texto: Mateus 5. 13

“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens”

Mateus 5. 13

Jesus afirma que seus discípulos são o sal da terra.

O sal tem sido usado na história com diversas funções.

Pensemos nelas e façamos um paralelo com a expectativa que o Senhor tem de cada um que afirma nele crer.

  1. O sal era (e ainda é) utilizado para evitar a deterioração de alimentos. Como isso se aplica à vida cristã individualmente e à comunidade da fé, a igreja? Como devemos agir para evitar a degradação?

  2. O sal, quando usado nos alimentos, mesmo em pequenas quantidades, muda toda a realidade, o sabor. O que isso nos ensina sobre o viver cristão no mundo?

  3. O sal age “em silêncio”, ou seja, passa despercebido, não aparece nos alimentos, mas seu sabor muda a realidade das nossas refeições. Qual é a lição aqui?

  4. O sal sem sabor, quem ele representa? Como é o viver de um “crente” que se identifica com o sal insípido? Qual é o seu fim segundo essa parábola do Senhor Jesus?