Olhem bem para o meu servo. Estou dando a ele pleno apoio. Ele é o meu escolhido, e eu não poderia estar mais satisfeito com ele. Eu lhe dei do meu Espírito, da minha vida. Ele estabelecerá a justiça entre as nações.
Isaías 42. 1
Estas são palavras do profeta Isaías que, inspirado pelo Espírito Santo, revelou palavras do Pai que anunciavam a vinda do Filho de Deus ao mundo, como um de nós.
Deus, o Pai, deixa muito claro que ele aprovaria 100% de tudo que Jesus viria a realizar entre nós.
O Redentor é o escolhido do Pai, desde a eternidade, para estabelecer a justiça e a paz entre nós e Deus, nós e a criação, e nós mesmos, uns com os outros.
A missão de estabelecer a justiça divina não era apenas uma opção para o Enviado do Eterno, mas um fato determinado:
“Ele estabelecerá a justiça entre as nações”.
Ele não chamará atenção para o que faz com discursos espalhafatosos ou desfiles pomposos.
Isaías 42. 2
O Cristo que viria (e já veio) não anunciaria a mensagem de Deus como se fosse um grande artista ou cantor famoso, nem mesmo como alguns religiosos fazem hoje em dia nos canais de televisão, cheios de soberba, engrandecendo a si mesmos o tempo todo, sempre em busca de vantagens materiais e, por isso, preocupando-se em agradar as multidões ao invés de ensiná-las a verdade eterna.
O Ungido de Deus faria diferente.
Com simplicidade, humildade, amor sincero e verdade, ele cumpriria a sua missão de anunciar a graça e o perdão divino a um mundo afundado em pecados, transbordante de injustiças e que caminha a passos largos para o inferno.
Ele não vai menosprezar os oprimidos nem os fracos, nem fazer pouco caso do cidadão comum, mas, com firmeza e constância, anunciará a minha vontade.
Isaías 42. 3
Enquanto é da natureza maligna do ser humano se associar aos poderosos e enriquecer-se às custas dos mais fracos, pobres e ignorantes, o Messias viria para os pequeninos, para aqueles que o mundo, inclusive os religiosos, exploram ou deixam de lado.
Ele iniciaria a sua jornada entre eles, como um deles, e até o fim estaria com eles, seus amados, aqueles a quem ele e o Pai querem muito bem.
A vontade do Pai seria revelada a todos, mas especialmente aos pecadores assumidos, pobres, abandonados e injustiçados.
Muitos seriam chamados, mas a maior parte dos grandes (ou que pensam ser grandes), na sua soberba, o rejeitariam.
Mas todos os que, com coração humilde, o recebessem, ouvissem e nele cressem, seriam justificados e recebidos por Deus como filhos amados.
Ele não vai fraquejar nem desistir. Não será impedido até que termine sua obra – trazer justiça à terra. As grandes ilhas do oceano aguardam ansiosamente o seu ensino.
Isaías 42. 4
O Justo enviado por Deus para salvar o mundo não falharia nem desistiria da sua missão redentora.
As lutas seriam muitas – físicas, conceituais, psicológicas, sociais e espirituais – todavia, o Cristo permaneceria na vontade do Pai e se tornaria o único caminho de salvação para todo e qualquer ser humano que a ele venha ouvir e entregar-se completamente, submetendo-se ao seu amoroso, compassivo e bondoso senhorio.
Muitos ainda não ouviram sobre a vinda do Ungido de Deus, do Salvador único que, mesmo sendo o Criador de todas as coisas, fez-se um de nós, um ser humano comum, para comunicar e apresentar o amor divino de tal forma que pudéssemos ver, provar, crer e, assim, sermos salvos.
O Pai anunciou o Natal, afirmou que enviaria o Cristo para o nosso bem.
Celebre e anuncie o verdadeiro Natal ao mundo.
Jesus Cristo é o nosso Natal.
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