O protestantismo e o papado

O protestantismo e o papado

Iniciemos este artigo afirmando que não desejamos diminuir ou desrespeitar a religião de outros.

Respeitamos todas as religiões, mesmo as não cristãs.

Cada pessoa tem a liberdade e o direito de escolher o seu próprio caminho espiritual.

Estamos apenas nos posicionando na nossa fé quanto ao papado presente na igreja católica.

Estas semanas fomos bombardeados com notícias sobre o novo papa da igreja católica.

Algumas pessoas, mesmo nas igrejas evangélicas, perguntam a outros:

“Será este melhor do que o outro?” ou “Será mais conservador ou liberal?”.

Perguntas como estas estão por todos os lados.

Mas qual deve ser a nossa atitude em relação ao papado?

Qual deve ser a nossa expectativa como protestantes?

Relembremos um pouco do nosso posicionamento e as razões por trás dele.

A primeira razão porque não apoiamos nenhum papa, seja ele mais liberal ou conservador, radical ou não, se deve ao fato dele usurpar o lugar de Jesus Cristo.

Como poderíamos honrar alguém que “rouba” o trono que pertence somente ao Senhor Jesus?

Tamanho desrespeito com o nosso Senhor não poderia ser ignorado!

O trono pertence somente àquele que morreu e ressuscitou.

O que qualquer papa faz na terra é o que o Diabo tentou fazer no céu: roubar o trono de Deus.

A segunda razão pela qual nós, protestantes, não seguimos nem honramos o papa se deve ao fato da igreja católica atribuir a ele o título de sumo pontífice, ou seja, mediador entre os homens e Deus.

Por aceitar tal título, entendemos que está ignorando o Salvador e o ministério que o Pai confiou somente ao Filho.

Mais uma vez o papa está usurpando algo que é do Senhor Jesus.

Ou seja, nem papa, nem Maria, nem santos, nem ninguém, nem nenhuma outra criatura pode exercer tal função.

Só Jesus é a ponte entre nós e Deus (aliás, esse é o significado de pontífice: construtor de ponte).

Ele é o nosso eterno sumo sacerdote.

Até mesmo a afirmação de que Pedro foi o primeiro papa é uma mentira.

Ele nunca foi papa!

Pedro foi casado, nunca esteve em Roma, foi enviado pela igreja apostólica ao invés de liderá-la soberanamente, o primeiro concílio da igreja foi liderado por Tiago e não por Pedro (seria estranho ele ser o papa e o concílio ser dirigido por outro).

A quarta razão porque não reconhecemos a autoridade de qualquer papa se deve ao fato de se autointitular “papa”, ou seja, “pai”.

Sendo assim, está usurpando o lugar do Pai eterno.

O sentido da palavra “papa” não é pai na carne, nem significando líder, mas como aquele que é fonte de vida e que tem autoridade para legislar soberanamente na terra.

A quinta razão para não honrarmos o papa se deve ao fato dele usurpar o lugar do Espírito Santo ao se intitular vicarius filii dei.

Ao assumir tal título, o papa está afirmando que ele é o substituto do Filho na terra.

Como aceitaríamos alguém como líder espiritual se tal pessoa ousa usurpar o título do próprio Espírito Santo?

Temos outras razões fortes para não nos submetermos a nenhum papa, mas essas acima já são mais do que suficientes para justificarmos a nossa indignação e ruptura total com tal liderança.

Vivamos a fé autêntica em Cristo e na sua palavra.


PESCA

Tema: O protestantismo e o papado (Ensino)

Para reflexão:

*Leia antes o artigo do boletim.