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O Senhor em primeiro lugar

O Senhor em primeiro lugar

Estas são palavras sábias, mas que poucos realmente as falariam com sinceridade hoje.

Em um mundo materialista onde o valor de uma pessoa está em suas posses, dificilmente alguém diria ao Senhor que não deseja ser rico.

Até mesmo nas igrejas evangélicas, local onde a graça divina em Cristo deveria ser o assunto mais ensinado, falado e pregado já perdeu espaço para a prosperidade material, para a adoração ao dinheiro e ao poder do mundo.

O autor, movido pelo Espírito Santo, demonstrou que para ele nada era mais importante que o Senhor, a sua vida de comunhão com o Criador.

Ele rejeita a riqueza, pois ela poderia ser algo que viesse a separá-lo de Deus.

Temia que os muitos bens apagassem a chama do amor que tinha por aquele que sempre cuidou amorosamente de sua vida.

Não é fácil vermos pessoas assim hoje.

O apego ao dinheiro é o que move a grande maioria delas.

Ensinamos nossos filhos a amarem os bens e viverem em função deles.

É claro que, sendo cristãos, não dizemos aos nossos pequeninos: “Adorem ao dinheiro e vivam em função dele, pois ele é a sua segurança e força na vida; é por meio dele que conquistará todo o respeito que deseja na sociedade”.

Contudo, apesar dessas palavras não serem ditas pelos nossos lábios, muitas vezes são ensinadas de outras formas, pois eles aprendem observando nossas prioridades e valores.

Percebem o quanto perdemos a paz quando não temos tudo que esperávamos ter ou conquistar.

Jesus também nos ensinou que é impossível servirmos a ele e vivermos em função do dinheiro, sempre com sede de mais e mais.

Ele disse:

É comum vermos aqueles que buscavam a presença do Senhor pela oração, estudando a palavra de Deus e vivendo em comunhão com os irmãos na fé abandonarem todas essas coisas ao começarem a prosperar financeiramente.

Antes, confiavam e esperavam em Deus, agora sua vida é buscar e ganhar mais e mais dinheiro.

Não demonstram nem mesmo gratidão ao Senhor pela provisão, pelo contrário, agem como se fossem autossuficientes e os responsáveis por toda a prosperidade que alcançaram.

Vivem como se fossem prósperos, mas já se tornaram malditos, afinal, estão distantes do Salvador.

O autor também pede para Deus o livrar da pobreza, pois conhecia o pecado que nele existia e toda a sua fraqueza.

Temia sujar o nome do Deus que servia caso algo lhe faltasse e viesse a cair na tentação de roubar algum bem do próximo.

O que todos iriam dizer se fosse pego roubando?

Não apenas o seu nome seria desonrado, mas também o nome do Senhor.

O seu amor por Deus era tão grande que cuidar do nome do Senhor lhe era prioridade.

O seu testemunho de vida era central, pois não apenas a sua honra estava em jogo, mas a do Altíssimo.

Quanto a isso, o apóstolo Paulo nos exorta:

O autor pede a Deus somente o alimento necessário, nem riqueza, nem pobreza.

Isso é fé, confiança e ter o Senhor como a sua maior riqueza.

Paulo também escreve a Timóteo ensinando o mesmo caminho.

Ele diz:

Coloquemos o nosso coração no Senhor.

Que seja ele, o Criador dos céus e da terra, a nossa grande riqueza e segurança.

Não deixemos que nada venha se colocar entre nós e o nosso Salvador, Jesus Cristo.

Busquemos a sua presença todos os dias e que o mundo veja, em nosso testemunho de vida, o quão bom é estar com ele.