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Palavras poderosas

Palavras poderosas

Há palavras que ferem como a espada, mas a língua dos sábios traz saúde.

Provérbios 12. 18

Todos nós já fomos feridos e ferimos outros por meio das palavras.

Apesar de parecerem inócuas, elas têm o poder de nos ferir, às vezes, profundamente.

Não é raro hoje vermos pessoas serem levadas a depressões devastadoras por causa de palavras que agrediram fortemente sua alma.

A agressão verbal pode ocorrer de diversas formas.

Uma delas é a escolha de palavras que sozinhas já diminuem, humilham ou destroem o outro.

Infelizmente, vemos com certa frequência isso hoje em frases do tipo:

  • “Esse menino não tem jeito.”
  • “Você é burro?”
  • “Tadinha, isso é demais para a sua cabecinha.”
  • “Você é um preguiçoso, não vai dar nada na vida.”
  • “Por que você não é igual a seus irmãos? Veja como são esforçados!”
  • “Isso não é trabalho para você. Deixa que eu faço.”
  • “Mulher no volante, perigo constante!”
  • “Você nunca vai conseguir fazer isto.”

Percebamos que as palavras às vezes são ditas de forma branda, com aparência de cuidado com o outro, mas são, ainda assim, fortemente destrutivas para quem as recebe.

A segunda forma que usamos as palavras para agredir é por meio de uma entonação vocal agressiva ou realizando movimentos bruscos com o corpo em direção à pessoa, demonstrando um desejo nosso de assumir o controle pela força.

Alguns podem dizer que são assim, expressam-se muito corporalmente, que isso faz parte da sua família.

Entretanto, essa tendência comportamental, seja ela uma herança familiar ou não, não pode ser justificada.

Devemos apresentar tal comportamento diante do Senhor e clamarmos por transformação.

A agressão verbal também acontece quando certas coisas são ditas em local ou momento inadequado.

As palavras podem até não ser agressivas, podem conter a verdade, todavia, se forem ditas no meio de outras pessoas, ou em um local que exponha o ouvinte, ou em um momento em que a pessoa já esteja fragilizada por algum outro motivo, por exemplo, poderão ter um efeito extremamente nocivo àqueles que a recebem.

Nossas intenções podem até ser boas, mas se não avaliarmos o momento e o local que estamos, acabaremos machucando muito ao nosso próximo.

A falta das palavras em certos momentos também é uma forma de agressão que pode afetar profundamente a vida das pessoas.

Palavras de apoio que deveriam ter sido ditas, elogios negligenciados, frases de afirmação do outro e pedidos de perdão pelas nossas falhas são agressões veladas, mas altamente destrutivas na vida do nosso semelhante.

Exemplos disso são: pais que elogiam muito um filho e ignoram o outro ou que não demonstram alegria nas pequenas vitórias de cada um deles; um cônjuge que não evidencia as qualidades ou não celebra as vitórias do outro; um patrão que sempre deixa de valorizar e elogiar apenas um dos empregados.

Se agirmos sem pensar, cometeremos todos esses erros anteriores, todos os dias, em todos os nossos relacionamentos.

Não sejamos como os ímpios: utilizemos nossos lábios para levar vida às outras pessoas.

Pessoas sábias fazem de suas palavras instrumentos de cura e libertação na vida do próximo.

Não sejamos impulsivos nas palavras.

Temperemos cada uma delas com amor, compaixão, bondade e humildade.

Clamemos pela sabedoria que vem do alto, do Espírito Santo, para que tenhamos relacionamentos saudáveis e sejamos instrumentos de cura e bênção para muitos.


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Tema: Palavas poderosas

A boca do justo é manancial de vida, mas a dos ímpios esconde a violência.

Provérbios 10. 11

Nas muitas palavras não falta transgressão, mas o que controla seus lábios é sensato.

Provérbios 10. 19

A língua do justo é como prata escolhida, mas o coração dos ímpios é de pouco valor.

Provérbios 10. 20

Há palavras que ferem como a espada, mas a língua dos sábios traz saúde.

Provérbios 12. 18
  1. Em Provérbios 12. 18, lemos que as palavras podem ferir como espadas àqueles que nos relacionamos. O artigo desta semana mostra quatro formas de agressão verbal que devemos evitar. Quais são? Comentem cada uma delas.

  2. Em Provérbios 10. 19, podemos adquirir mais um conselho sábio sobre o tema. Qual é esse conselho e a sua importância para a nossa vida?

  3. Como o último parágrafo do artigo se relaciona ao texto de Provérbios 10. 20? O que aprendemos com eles para aplicar em nosso dia a dia?

  4. Os textos de Provérbios 10. 11 e Provérbios 12. 18 falam que a boca daqueles que estão na presença do Senhor é manancial de vida e instrumento de cura. O que isso quer dizer e qual é o desafio que traz a nós?