A oração já não é uma prática muito utilizada pelos crentes e, alguns dos que ainda oram, fazem de forma errada, com interesses contrários aos valores e prioridades do reino de Deus.

Em certo momento na história de Israel, os filisteus estavam prontos para atacar o povo de Deus.

Os israelitas, tomados de medo, pediram para Samuel interceder por eles diante do Senhor, clamar por socorro.

A palavra de Deus nos diz a respeito:

Então Samuel pegou um cordeiro ainda não desmamado e o ofereceu inteiro como holocausto ao Senhor. Ele clamou ao Senhor em favor de Israel, e o Senhor lhe respondeu.

Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os filisteus se aproximaram para combater Israel. Naquele dia, porém, o Senhor trovejou com fortíssimo estrondo contra os filisteus e os colocou em pânico. Então foram derrotados por Israel.

1Sm 7.9,10

Diante daquela situação de guerra e medo, com um inimigo feroz se levantando contra eles, a oração fez toda a diferença.

Alguns hoje, tomados pela soberba e com uma teologia doentia, não crêem que a oração possa mudar a realidade ao nosso redor.

Querendo demonstrar uma “espiritualidade superior”, afirmam: “A oração não muda nada, apenas nós mesmos, o nosso coração”.

Quanta soberba e ignorância!

É claro que orar pode mudar o nosso coração, fortalecer a nossa fé e renovar o nosso ânimo.

Entretanto, a nossa oração em Cristo é também eficaz para mudar o mundo segundo os valores e prioridades do reino dos céus, pois é o Senhor que a ouve e, cheio de misericórdia, responde-nos.

Em meio às lutas, tenhamos a mesma atitude de Samuel.

Consagremo-nos a Deus, buscando a sua presença em oração por meio do Cordeiro que já foi ofertado em holocausto no Calvário, Jesus Cristo.

A oração de fé do povo de Deus pode mudar vidas, realidades, nações e o destino das nossas batalhas diárias.

Dediquemo-nos à oração.

Clamemos ao compassivo Senhor e ele nos ouvirá e socorrerá.