“O Reino dos céus é ainda como uma rede que é lançada ao mar e apanha toda sorte de peixes. Quando está cheia, os pescadores a puxam para a praia. Então se assentam e juntam os peixes bons em cestos, mas jogam fora os ruins. Assim acontecerá no fim desta era. Os anjos virão, separarão os perversos dos justos e lançarão aqueles na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes”
Mateus 13. 47-50
A maior parte dos discípulos de Jesus era de pescadores por profissão; tinham deixado suas redes e barcos para seguir o Senhor e se tornarem pescadores de homens.
Por isso, quando Cristo lhes contou essa parábola, compreenderam cada nuança da história.
A margem norte do Mar da Galileia é um dos melhores lugares de pesca em Israel.
As plantas arrastadas pela correnteza do rio Jordão são depositadas na enseada ao norte.
Essas plantas atraem e alimentam cardumes vastos e variados.
Muitas espécies nativas encontram-se lá.
Embora houvesse várias maneiras de pescar, nos dias de Jesus uma das mais eficientes era o uso do arrastão.
A rede tinha cortiça na parte superior para mantê-la à tona e pesos na parte inferior.
Às vezes, os pescadores fixavam uma das extremidades da rede na praia enquanto o barco puxava a outra ponta pelo lago, fazendo uma curva e trazendo a rede de volta à praia.
Outras vezes, saíam dois barcos da praia formando um semicírculo com a rede e, juntos, os homens puxavam para apanhar os peixes e colocá-los nos barcos.
Eram necessários pelo menos seis homens fortes para realizarem o arrastão.
A rede apanhava peixes próprios e impróprios para o consumo.
Peixes de todos os tipos e tamanhos se debatiam ao serem puxados para a praia.
Alguns tipos de peixes e os pequeninos eram rejeitados e lançados de volta à água.
Jesus usa essa parábola para descrever o dia do juízo.
Ele se dirige a seus discípulos e fala a linguagem deles para que compreendessem profundas e importantes verdades espirituais.
O Senhor faz uma breve interpretação dizendo que anjos separarão os “peixes” no tempo do julgamento, ou seja, os crentes verdadeiros dos falsos crentes e ímpios.
Cristo usa uma linguagem simbólica e transfere a mensagem para o destino eterno de todo ser humano: céu ou inferno.
O que essa parábola ensina?
Ela nos diz: O apelo do evangelho é dirigido a todos, sem discriminação.
Vão e cumpram a sua tarefa diária de testemunhar aos outros, anunciar a salvação do Senhor Jesus Cristo a todas as pessoas, onde quer que estejam, por meio de atos de amor e palavras.
Conduzam quantos puderem para se juntarem à igreja, à nossa santa comunhão.
Façam com que se lembrem sempre da necessidade da fé, do arrependimento e que estejam atentos para o dia do juízo divino quando, então, a separação entre ímpios e justos acontecerá.
PESCA
Tema: Redes no mar (Proclamação)
Texto: Mateus 13. 47-50
A Parábola da Rede
47 “― O Reino dos céus é ainda como uma rede que é lançada ao mar e apanha toda sorte de peixes.
48 Quando está cheia, os pescadores a puxam para a praia. Então se assentam e juntam os peixes bons em cestos, mas jogam fora os ruins. 49 Assim acontecerá no fim desta era. Os anjos virão, separarão os perversos dos justos 50 e lançarão aqueles na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes”
Mateus 13. 47-50
- Qual será o trabalho dos anjos enviados pelo Senhor Jesus na sua gloriosa vinda? Quem deve se preocupar com isso hoje?
- Façamos um paralelo entre a parábola e os textos abaixo:
- Quanto à urgência do anúncio do evangelho, o que aprendemos aqui? É algo urgente ou podemos nos acomodar e deixar a vida nos levar, sendo simples e descomprometidos frequentadores de igreja?
- Quanto à responsabilidade que nos foi confiada pelo Senhor de fazermos discípulos em todas as nações, povos, raças, tribos e línguas, o que podemos melhorar para sermos mais eficazes nesta tarefa tão importante?
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