11 Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas,
12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.
14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade,
15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
17 E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;
18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.
19 Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus,
20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;
21 no qual todo o edifício, bem-ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor,
22 no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.
O apóstolo Paulo, em sua carta aos efésios (Ef 2.11-22), chama a igreja de santuário do Senhor.
Todavia, não é o prédio – construção feita de tijolos, pedras e cimento – que ele chama de igreja, mas nós, comunidade dos que nele creem e juntos buscam crescer e na fé.
Nesse santuário, nós somos os tijolos, unidos pelo Espírito Santo, sobre o fundamento sólido que é Cristo.
Nesse santuário o Pai estabelece a sua morada.
Ou seja, precisamos viver um cristianismo comunitário para agradarmos ao Triúno Deus.
Como o apóstolo afirma nesse texto, somos família de Deus, concidadãos do povo do Altíssimo.
Somente tendo vidas conectadas, importando-nos uns com os outros e trabalhando juntos para os propósitos do Senhor, estaremos cumprindo o propósito divino para nossas vidas.
Não temos a opção de viver um cristianismo desconectado, solitário, independentes dos irmãos na fé.
Todos nós, tijolos desse santuário, somos unidos pelo mesmo Espírito com o propósito de estabelecermos um local honrado para a habitação de Deus.
Todos os tijolos são importantes e o cimento que nos une é o mesmo: o Espírito.
Ninguém é melhor ou pior que o outro.
Uma coisa a é certa: precisamos uns dos outros para cumprir o nosso chamado.
Esse santuário, a igreja viva, só existe porque Deus lançou o fundamento único, perfeito e eterno: Jesus Cristo.
Ele é a razão de estarmos juntos no Espírito para sermos morada eterna do Pai.
Nada supera a bênção de termos sido feitos habitação eterna do Deus único e soberano.
Vivamos e busquemos essa comunhão profunda uns com os outros.
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