Sepultando o orgulho

Sepultando o orgulho

Onde está, então, o motivo de vanglória? É excluído. Rm 3.27A

 

Somos tentados – após alguns anos caminhando com Jesus, na igreja ao lado dos irmãos – a achar que somos melhores do que outros por termos deixado de lado alguns comportamentos, palavras e valores.

 

Nossa natureza pecaminosa insiste em conduzir-nos a uma busca por nossa exaltação pessoal.

Esquecemos rapidamente de onde viemos, da importância da graça divina e da ação do Espírito de Deus que nos converteu e, através dos anos, nos santifica através da palavra divina e da vida com o povo de Deus.

 

Sabemos que somos salvos pela fé, mas a nossa prática comumente revela um orgulho pessoal, como se fôssemos melhores que outros, ou ainda, merecedores do favor divino em Cristo.

Ensinamos a salvação pela fé, mas orgulhamo-nos de nossas obras, como se nos fizessem melhores que alguém diante de Deus, como se fossem suficientes para nos salvar ou nos tornar justos diante de Deus.

 

É certo que aqueles que estão verdadeiramente em Cristo têm suas ações, palavras, valores e relacionamentos transformados.

Todavia, precisamos nos lembrar de duas coisas:

  1. Todas as nossas obras sempre serão insuficientes para nos justificar diante de Deus;
  2. A transformação ocorrida em nossa vida é obra do Espírito Santo.

Ou seja, não há espaço para vanglória no coração de nenhum crente e nem para considerar alguém pior que a si mesmo. Somos todos iguais: pecadores.

 

Que haja humildade, alegria e gratidão pela graça divina em nossas vidas.

Se fomos transformados para melhor, foi por causa do Espírito Santo.

Que o nosso olhar para o próximo não seja condenatório, mas de amor e esperança pelo agir do Espírito.