Certa vez, cinco reis dos amorreus se uniram para atacar a cidade de Gibeão.
Eles haviam escutado que Josué vinha invadindo e conquistando terras em nome do Senhor e que os gibeonitas haviam se unido aos israelitas.
Por temerem, resolveram atacar a cidade.
Os cinco reis, com os seus poderosos exércitos, sitiaram a cidade (Js 10. 1-15).
O plano dos reis amorreus era simples: acabar com os gibeonitas (que não eram poucos) para diminuir o poder do exército de Israel para o confronto que certamente aconteceria no futuro.
Os gibeonitas clamaram pelo socorro de Josué, pedindo que os acudissem contra os reis amorreus.
Josué, então, foi com todos seus homens de guerra, com toda a força do exército de Israel, para livrá-los dos inimigos.
Aqueles cinco reis eram poderosos, de cidades importantes e possuíam exércitos com um grande poder de destruição naqueles dias.
Josué, por outro lado, vinha de uma caminhada de quarenta anos no deserto e com um povo que tinha pouca experiência de guerra.
Já haviam conquistado cidades na terra prometida, mas não podemos comparar o poder do exército de Israel com o daquela aliança dos reis amorreus.
Devido a essa enorme diferença entre o poderoso exército formado pelos cinco reis amorreus e o exército de Israel, Deus fala com Josué e entrega para ele e seu exército uma palavra de ânimo, dizendo:
“Não tenhas medo deles, porque eu os entreguei na tua mão; nenhum deles te poderá resistir”
Josué 10. 8
Josué, firmado na promessa de Deus, conduziu seu exército até os inimigos.
O Senhor gerou confusão entre os exércitos amorreus, o que fez deles uma presa fácil para Israel.
Os inimigos que tentaram fugir foram mortos por uma chuva de pedras que Deus enviou dos céus.
No fim, mais amorreus morreram na chuva do que pela espada de Israel.
Para essa mesma batalha, Josué havia pedido em oração para que o sol não baixasse até que vencessem todos os inimigos.
Devido ao seu humilde clamor ao Senhor, durante um dia todo o sol parou no centro do céu e a lua não ousou adentrar antes que Israel prevalecesse contra seus inimigos.
Nós também enfrentamos grandes desafios, inimigos gigantes aos nossos olhos.
Nosso “exército” parece nada perto daqueles que desejam nos destruir.
Outros podem até pensar que somos poderosos por termos vencido algumas batalhas antes, mas nós conhecemos muito bem nossos limites, falhas e pequenez.
Nas batalhas da vida em que nos vemos em grande desvantagem diante de um inimigo muito bem preparado e pronto a nos destruir, precisamos ouvir a voz do Senhor nos dizendo:
“Não tenha medo deles, porque eu os entreguei na tua mão; nenhum deles te poderá destruir”.
Assim como o Senhor estava com Josué, está conosco também; como proferiu palavras de vitória para que ele guerreasse com coragem e esperança, nós também podemos confiar no cuidado e nas promessas da palavra de Deus.
Deus continua sendo o mesmo.
Pelos seus amados, ele move céus e terra, faz anjos virem ao nosso encontro, confunde nossos inimigos, faz chover pedras, faz o sol permanecer como se fosse meio-dia por todo um dia, amarra a lua para que não adentre o céu até que vençamos as nossas batalhas daquele dia.
Não há limites para ação divina no que se refere ao seu cuidado com nossas vidas.
Ele nos ama e está conosco em nossas batalhas.
Dele vem nossa vitória.
Não precisamos nos abater diante das lutas diárias, perder a esperança, nem nos afundarmos na tristeza como se estivéssemos condenados à derrota.
Deus está conosco e ouve nossas orações.
Ele se importa com cada um de nós que estamos em Cristo Jesus e com os nossos amados.
Somos o Israel de Deus hoje.
Alegremo-nos, pois no Senhor já somos vencedores!
PESCA
Texto: Josué 10. 1-15
Tema: Vitória nas batalhas
- As palavras do Senhor no v. 8 foram importantes para Josué? Por quê?
- Como que as palavras do Senhor no v. 8 são importantes para nós hoje?
- Quão importante foi para Josué a ação do Senhor no v. 10? Como isso se aplica a nós hoje?
- O que o v. 11 nos ensina sobre o agir de Deus em relação às lutas que o seu povo enfrenta?
- O que os vs. 12-14 nos ensinam sobre a oração, a fé, nossas lutas e o cuidado divino?
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